Orange is the New Black - Peper Kerman

Orange is the New Black - Peper Kerman

Leia mais

A Garota Dinamarquesa - David Ebershoff

A Garota Dinamarquesa - David Ebershoff

Leia mais

Lolita - Vladimir Nabokov

Lolita - Vladimir Nabokov

Leia mais

A La Malar

A La Mala

Leia mais

Eu, Christiane F., A Vida Apesar de Tudo - Christiane V. Felscherinow e Sonja Vukovic

Eu, Christiane F., A Vida Apesar de Tudo - Christiane V. Felscherinow e Sonja Vukovic

Leia mais

quarta-feira, 23 de março de 2016

Um Perfeito Cavalheiro - Série Os Bridgertons 3 - Julia Quinn

Fonte:  Editora Arqueiro
AUTORA: Julia Quinn
EDITORA: Arqueiro
ISBN: 9788580412390 
LANÇAMENTO: 03/02/2014 
NÚMERO DE PÁGINAS: 304 
SÉRIE: Os Bridgertons


“Julia Quinn é uma contadora de histórias perfeita.” – Publishers Weekly
            Sophie sempre quis ir a um evento da sociedade londrina. Mas esse parece um sonho impossível. Apesar de ser filha de um conde, ela é fruto de uma relação ilegítima e foi relegada ao papel de criada pela madrasta assim que o pai morreu.
            Uma noite, porém, ela consegue entrar às escondidas no aguardado baile de máscaras de Lady Bridgerton. Lá, conhece o charmoso Benedict, filho da anfitriã, e se sente parte da realeza. No mesmo instante, uma faísca se acende entre eles.
            Infelizmente, o encantamento tem hora para acabar. À meia-noite, Sophie tem que sair correndo da festa e não revela sua identidade a Benedict. No dia seguinte, enquanto ele procura sua dama misteriosa por toda a cidade, Sophie é expulsa de casa pela madrasta e precisa deixar Londres.
            O destino faz com que os dois só se reencontrem três anos depois. Benedict a salva das garras de um bêbado violento, mas, para decepção de Sophie, não a reconhece nos trajes de criada. No entanto, logo se apaixona por ela de novo. Como é inaceitável que um homem de sua posição se case com uma serviçal, ele lhe propõe que seja sua amante, o que para Sophie é inconcebível.
           Agora os dois precisarão lutar contra o que sentem um pelo outro ou reconsiderar as próprias crenças para terem a chance de viver um amor de conto de fadas. Nesta deliciosa releitura de Cinderela, Julia Quinn comprova mais uma vez seu talento como escritora romântica.

              Era uma vez uma releitura da Cinderela na era Georgiana...
            É claro que em meio a tantas adaptações cinematográficas, desenhos animados e mesmo versões contemporâneas dos contos de fadas, é provável que o romance não pareça tão atraente assim à primeira vista.
            Talvez a agradável surpresa suceda do fato de, ao que tudo indica a autora não ter lá pretensões de fantasiar demais a história: Julia Quinn cria uma gata borralheira possível. E daí se a fada madrinha surge nas vestes de uma governanta? Ou se os ratos aparecem na forma de três simpáticas arrumadeiras? Carruagem feita de abóboras pra que?
            Nossa heroína da vez é Sophie Beckett, a filha bastarda do Conde de Penwood, deixada à própria sorte quando sua parte no testamento do pai é convenientemente ignorada pela condessa viúva. Afinal, a menina era apenas a “pupila” do falecido, já que assumir uma filha ilegítima com a criada seria escandaloso, na época.
            Mas como nem tudo é como num conto de fadas, a carruagem é emprestada e nada de sapatinhos de cristal à meia noite: é apenas um par surrupiado da coleção da madrasta. E o príncipe é, na verdade, o segundo filho de um visconde: sem dúvida dono de suficiente fortuna e beleza para ser um dos solteiros mais cobiçados da temporada, ainda que sem um título de nobreza. Ele é Benedict Bridgerton, o artista da família (lindão, onde entro pra fila de modelos pra seus nu artísticos?).

            E as semelhanças com a historinha para crianças termina por aí: nosso livro é mais adulto, com direito até a proposta indecente: onde já se viu o príncipe sugerir que a Cinderela fosse sua amante? Convenhamos que para os padrões da sociedade londrina do século XIX, Benedict não agiu exatamente como “Um perfeito cavalheiro” ao adicionar um toque impróprio ao clássico. Mas também nossa mocinha indefesa não é bem uma mocinha indefesa, certo?
– Você não está sendo justo!
 – E você não está sendo inteligente.
Benedict achou que seus argumentos eram bastante razoáveis, ainda que um pouco arrogantes, mas ficou claro que Sophie não concordava, porque, para sua surpresa, ele se viu caindo de costas no chão, derrubado por um gancho de direita impressionantemente rápido.

 – Nunca mais me chame de burra - sibilou ela.” 

            Este é o volume da série que mais notamos a presença da Viscondessa (a mãe). É sempre encantador ler sobre a matriarca de uma respeitável família londrina invadindo uma cadeia e chantageando outra dama. Vai Violet!
            É também uma leitura muito mais agradável do que o primeiro livro (O conde que eu amava, veja a resenha AQUI!). Todos os conhecidos personagens dão o ar da graça, ainda que só por um suspiro. Que dirá Lady Dunborry e seu péssimo senso de oportunidade.

            Um perfeito cavalheiro é, definitivamente um romance a ser lido. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário