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segunda-feira, 25 de julho de 2016

Salva-me – Série Lovett, Texas 3 – Rachel Gibson

Fonte: Jardim dos livros - Geração Editorial

FICHA TÉCNICA

ISBN: 978-85-8484-007-6
ANO: 2016
NÚMERO DE PÁGINAS: 272
SÉRIE: Lovett, Texas
VOLUME: 3
TÍTULO ORIGINAL: Rescue me
SINOPSE
    A salvação de Sadie Hollowell e Vince Haven depende de muitos fatores. Ele voltou traumatizado da guerra ao terrorismo no Afeganistão e ela, aos 33 anos, acha ridículo ser convidada para ser dama de honra do casamento de uma prima no interior do Texas, onde nasceu. Ambos estão perdidos, à procura das raízes e de uma identidade que a vida foi esfacelando, e são atormentados por uma atração sexual violenta que demora muito a se transformar em amor e compromisso.
O que se oferece aos leitores é uma história tensa, em que preconceitos e hesitações lutam contra o amor, sem saber qual dos lados terá o triunfo final. Vale a pena ler e torcer por ele.

O QUE ACHEI
            Mais um querido livrinho da RACHEL GIBSON saindo da editora. Hum... até com cheirinho de recém lançado. Haha.
O primeiro CHICK LIT que eu li, lá nos primórdios do Ensino Médio, era da RACHEL GIBSON. E eu comecei bem, porque ela ainda é a minha autora favorita do gênero. Foi com ela que eu aprendi que o bom humor pode sim cair bem num romance. E que, num romance, é possível transformar mulheres normais em verdadeiras heroínas. Elas tem empregos interessantes, não são virgenzinhas idealizando o bofe e em geral, também não estão procurando o amor da vida delas em qualquer estranho com um traseiro decente (a Sra. Gibson aparentemente tem um fraco por nádegas masculinas bem formadas. Quem somos nós para questionar?)
Personagens femininas fortes e modernas, moços de caráter (e físico) cativante.
            E foi em nome dos velhos tempos que eu insisti com o 3º volume da deliciosa SÉRIE LOVETT, TEXAS. SALVE-ME começou morno. Mas garanto a vocês que lá pelos meados da página 99 as coisas esquentam. Oh yeah!*
            Do romance que eu não esperava muita coisa, do meu preconceito pelas infindáveis camisas bege e calças cargo do VINCE, surgiu uma história com personagens bem desenvolvidos e relações familiares complicadas dignas de me prender até de madrugada. Demora um pouco, mas quando engrenar, você não vai querer largar essa história por nada, colega!
            SADIE HOLLOWELL é uma bem sucedida corretora de imóveis que deixou o Texas e a complicada relação com o pai, um rancheiro durão, para trás. O que ela não contava era que, aos 33 anos, uma breve passada por Lovett pudesse transformar-se numa estadia mais prolongada, que iria reacender sentimentos a muito sufocados.
            VINCE HAVEN é uma irresistível mescla do típico herói de guerra americano – com um rígido senso de dever e estresse pós-traumático- e mocinho da RACHEL GIBSON: sexy como o inferno!
            As memórias de guerra do VINCE pareceram um pouco chatinhas de ler e isso é uma opinião extremamente pessoal. Tem muito de como os americanos veem os países do Oriente Médio, um conflito de pontos dos pontos de vista mais conservador (Vince) e liberal (Sadie), inclusive sobre política. Mas acho que quem não é dos EUA, talvez perca algumas referências (como foi o meu caso com o VINCE fazendo citações de algum ex-ministro norte-americano).

(-) PONTOS NEGATVOS
            Se por um lado o VINCE possa ser tachado de antiquado e machista, por não aceitar parecer fraco aos olhos da SADIE, por outro podemos admirar sua devoção à irmã e ao sobrinho (velhos conhecidos que já tiveram se próprio final feliz em XXXXXX) e honestidade com a SADIE.
            SALVE-ME fez valer a penas as três horas de sono perdido, garantindo um baita final feliz . (Considero isso um investimento em bons sonhos, haha). Ficaram algumas pontas soltas mas que conhece o estilo da autora, tem certeza  de que bons livrinhos da série vem por aí para amarra-las...

(+) PONTOS POSITIVOS
            Simplesmente ameeeeei a forma como a autora abordou a relação distante da SADIE com o velho CLIVE HOLLOWELL, pai dela. Não teve encontro açucarado que nem filme para chorar. Nesse quesito, o livro foi extremamente realista, mostrando como dois personagens – que estão longe de ganhar o título de mais sentimentais do ano- enfrentam dificuldades ao tentar se entender e estreitar laços. Rachel Gibson captou direitinho que, por mais que as pessoas se amem, nem sempre é fácil.


*P.S.: Este é o tipo de livro em que os orgasmos começam nas extremidades... dos pés. (Gente, juro que o livro não segue o padrão do trecho acima. Só não pude evitar compartilhar essa pérola). Cenas estranhas assim são pérolas nos livros da autora. Prometo!
            Um orgasmo quente e arrepiante começou nos dedos dos pés e abriu caminho pelo corpo dela. Mexeu com ela de cima a baixo, dentro e fora, e, quando a mágica terminou, deixou um sorriso no rosto dela.
__Oh yeah!

           



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